18/11/09

97 - António Sousa comenta conquista do título de Kickboxing



António Sousa comenta conquista do título de Kickboxing

António Sousa é hoje um homem feliz. O mais recente campeão do mundo de kickboxing não consegue esconder o orgulho pela conquista deste título. Em conversa com o sítio oficial do clube, o atleta do Vitória mostrou-se orgulhoso e muito satisfeito. “A palavra diz tudo, é o título do mundo. É poder dizer: Eu sou o campeão do mundo”. E quando isso acontece numa modalidade de que tanto gosta e que faz parte da sua vida “é ouro sobre azul”, refere.

O título dedica-o, sem hesitar, ao mestre: “Dedico este título a Alberto Costa. Tudo o que sei e o que fiz até agora foi graças a ele. Também dedico ao Vitória, mas primeiro ao mestre, porque foi ele que me trouxe para este clube”.

No passado domingo, em Milão, António Sousa, defrontou Magid Kazam num combate que “não foi fácil”. Na opinião do atleta do Vitória, o francês cometeu um erro fulcral: subestimou o adversário. Sousa afirma mesmo que “se calhar pensaram em chamar um português para dar o título ao francês, mas correu-lhes mal. O Magid Kazam tem currículo, está bem classificado no ranking. Aliás, a escola francesa é das melhores do kickboxing, os franceses são muito bons. E Magid Kazam é muito bom, só que subestimou em demasia o adversário. Ainda bem para nós”.

António Sousa sente-se muito bem a representar o Vitória ao mais alto nível, pois “é uma alegria chegar lá fora e dizer que sou do Vitória, muita gente conhece Guimarães. E quando mostro o emblema do clube, toda a gente o reconhece e isso é muito bom”, contou orgulhoso.

Depois de ter conquistado o título intercontinental em 2008, na Bósnia, e de agora se ter sagrado campeão do mundo, a pergunta impõem-se: quais são os próximos objectivos do campeão vitoriano? Sousa responde com serenidade: “O meu grande objectivo era poder dizer um dia “eu sou campeão do mundo”. E esse está concretizado. Agora que seja o que Deus quiser. Se vou conquistar mais um ou mais dois títulos, se não vou conquistar mais nenhum, já é relativo. O importante está feito, o importante era um dia mais tarde poder dizer aos meus filhos: o pai foi a Itália e trouxe o título de campeão do mundo”. Para logo acrescentar com determinação: “Mas como é óbvio, quando for desafiado para a disputa deste título, vou vender cara a derrota. Vendo sempre caras as minhas derrotas e não é agora que vou facilitar”.








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18.11.2009
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